quinta-feira, 16 de junho de 2011

Malhação

Exercício é vida
Eu consegui voltar a malhar... É preciso muita força de vontade para resistir à cama, quando meu bebê está dormindo, mas estou sendo forte há exatamente 3 dias. Ufa! Parece pouco, mas já foi o suficiente para sentir aquele gostinho da endorfina queimando. Eu precisava disso. Vejo que continuo com a mesma memória corporal. Não senti quase nada de dores, mas também, peguei leve e estou aumentando gradativamente. Tudo se encaixou porque o Lucas resolveu adotar mais um soninho durante o dia, às 17h em média. Largo ele no berço e é aquela correria para malhar, antes que ele acorde. Inicio com exercícios aeróbicos, e se der, termino com localizados. Na verdade, faço os localizados quando sobra um tempinho, e estou anotando tudo para me policiar. Estou em abstinência de chocolate à dois dias. Pena que ontem não resisti à um refrigerante na janta.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Super Mãe

E o Lucas chegou. Veio iluminar a minha vida e a de várias outras pessoas. Simplesmennte não me recordo da minha vida antes dele. A mudança é muito grande, e radical demais. De um dia para outro, você acorda mãe, com aquele ser pequenininho do seu lado, totalmente indefeso e dependente de você. Amamentar é muito mais do que alimentar. É um momento de carinho e de entrega, que somente mãe e filho podem sentir.

Ser Mãe

A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama

Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.



O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.

Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?


É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.


Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.

Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.


Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.


É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.

Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?


E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome

Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.

É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.

É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.



Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.


Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.


Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê.

Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais – não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.


É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.


É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.


Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.


Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.

É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.


A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.

E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quase lá

Depois de meses sem postar, venho contar as últimas novidades. Fiz 3 Chás de Fraldas e estou pensando em fazer o quarto. É muito legal trocar experiências, rever amigas e primas e ganhar presentinhos. Fiz a eco de 32 semanas do Lucas e ele está enorme! Pesa 2.070g e mede 42cm. Já está na posição, porém ainda não encaixado, pq é muito cedo. Que ansiedade para ver a carinha! É bochechudo e barrigudo o meu príncipe!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Exercícios... até que enfim!!!

       Criei vergonha na cara, e comecei os exercícios localizados e alongamento, que eu tanto me enrolei para recomeçar. Faltava disposição e eu tinha um pouco de medo de me agitar nos primeiros meses. Agora que o Lucas está grandão, firme e forte, me animei, apesar do barrigão não estar ajudando muito.
     Mas, justamente hoje, no segundo dia de "treinamento", fiz a vacina da gripe A, que por enquanto, deixou meu braço bem dolorido. Já vou "matar" a ginástica no segundo dia. Vou tentar me animar até o final do dia.
     Fui trabalhar com uma calça (de gestante), que eu não colocava há tempos, pois estava um pouco folgada, e senti ela bem justa, principalmente na barriga. Ando comendo mais, confesso. Ontem, em plena terça-feira, um amigo nos visitou e jantamos uma pizza gigante, além de chocolate de sobremesa. Meu marido também judia... comprou 2 barras de chocolate de 1kg cada (um branco e um ao leite). Assim, vai ficar difícil manter a silhueta. E ainda digo que é o Lucas que não me deixa parar de comer.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Segundo Trimestre

Todos dizem que o segundo trimestre é uma beleza, que os enjôos e cia passam... Comigo, não foi bem assim. Estou convivendo com um sintoma inusitado: as tonturas. Não senti muitas vezes, mas quando sinto, tenho que deitar e repousar por uns 30 minutos.
Outro sintoma que quase ninguém relata e sinto muuuuuuuuuito é a dor no baixo ventre. Na verdade, sinto desde o início, mas no final do primeiro trimestre, tinha aliviado, e agora, voltou com tudo. Trabalho em pé o dia todo e acho que isso favorece essa minha sensação de "peso", tão precoce. Acabei optando por comprar uma faixa para gestante, que dá apoio às costas e sustenta a barriga, por baixo. Assim que eu receber (comprei pela internet), comento se funcionou para sanar esse meu incômodo. Ela não é das mais lindas, mas quem disse que beleza e conforto andam juntos?


Na consulta com a obstetra, perguntei sobre o peso, tonturas, dores baixo ventre, maternidade, parto. São muitas dúvidas na cabeça.
Engordei 4kg e algumas gramas, e estou na primeira semana do quinto mês. Como passou rápido! A minha pélvis (ou pelve) não alargou nada. A barriga está totalmente projetada para frente, fazendo com que eu tenha mais atenção com o equilíbrio. Ela me auxiliou na colocação da faixa. No decorrer da semana, usei algumas vezes, mas não achei grandes melhoras. Até me senti apertada com ela, toda vez que eu sentava.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ganho de peso na gravidez

Até ontem, não me preocupava com ganho de peso. Na última pesagem, com 12 semanas, havia engordado apenas 1,2 kg, o que minha médica disse ser absolutamente normal. Hoje, às 18 semanas, percebo (e as pessoas também percebem), que minha barriguinha está mais acentuada, insinuando um ganho de peso extra. Realmente, ando comendo mais, alimentos nem tão saudáveis, bebendo menos água e me exercitando menos, em função das indisposições que ando sentindo. Terei consulta (e pesagem) daqui a dois dias para verificar se estou com o peso dentro dos padrões.
Segue a média de ganho de peso, que achei na internet, de acordo com meu peso e altura.

Calculadora do ganho de peso na gravidez

Fonte: American College of Obstetricians and Gynecologists.

Vou provavelmente engordar 11,3 kg - 15,9 kg

Em média, é assim que o peso se distribui:

Mãe:
Útero 1,1 kg
Seios 0,5 kg
Sangue 1,4 kg
Água 1,9 kg
Gordura 3,8 kg
Subtotal 8,6 kg

Bebê:
Feto 3,4 kg
Placenta 0,7 kg
Líquido amniótico 0,9 kg
Subtotal 5,0 kg

Total 13,6 kg

Contagem do tempo gestacional

Pesquisei bastante, e encontrei diferentes tipos de contagem do tempo gestacional.

DE SEMANAS PARA MESES



TABELA 1
de 1 à 4 semanas e meia = 1 mês de gravidez
de 4 semanas e meia a 9 semanas = 2 meses de gravidez
de 9 semanas a 13 semanas e 2 dias = 3 meses de gravidez
de 13 semanas e dois dias a 17 semanas e 5 dias = 4 meses de gravidez
de 17 semanas e 5 dias a 22 semanas e 1 dias = 5 meses de gravidez
de 22 semanas e 1 dia a 26 semanas e 4 dias = 6 meses de gravidez
de 26 semanas e 4 dias a 31 semanas = 7 meses de gravidez
de 31 semanas a 35 semanas meia = 8 meses de gravidez
de 35 semanas e meia a 40 semanas = 9 meses gravidez

 
TABELA 2
 
1º trimestre:

Semana 1 a 5 = 1 mês
Semana 6 a 8 = 2 meses
Semana 9 a 12 = 3 meses

2º trimestre:
Semana 13 a 17 = 4 meses
Semana 18 a 21 = 5 meses
Semana 22 a 26 = 6 meses

3º trimestre:
Semana 27 a 30 = 7 meses
Semana 31 a 35 = 8 meses
Semana 36 a 40 = 9 meses


TABELA 3

1 mês- 4 semanas e 2 dias.
2 meses- 8 semanas e 4 dias.
3 meses- 13 semanas
4 meses- 17 semanas e 2 dias.
5 meses- 21 semanas e 5 dias.
6 meses- 26 semanas
7 meses- 30 semanas e 2 dias.
8 meses- 34 semanas e 5 dias.
9 meses- 39 semanas

Resumo do Primeiro Trimestre


DUM = 12 de janeiro de 2010
DPP = 19 de outubro de 2010

Minha primeira eco foi com 5 semanas, mas não foi possível escutar o coração do bebê. Saí muito frustrada e com receio de contar às pessoas da minha gravidez, com medo de que algo pudesse dar errado. No dia 24 de fevereiro, o coraçãozinho bateu à mil, referente à 6 semanas. Ufa! A Dra. disse "Agora é real!". Três dias depois, fomos olhar o berço e o guarda-roupa. Tive o meu pior dia da gravidez: tontura, enjôo e muuuuuuuuita dor no baixo ventre. Estava bem quente e voltamos para casa em breve. Pelo menos, decidimos o quartinho dos sonhos.



Decidimos pelos móveis brancos, o guarda-roupas com portas de correr e o berço, modelo cômoda, que vira cama de solteiro e ainda tem uma cama auxiliar. No mínimo, um investimento para longo prazo.


Eu estava de férias desde o final de dezembro do ano passado, e reiniciei minhas atividades práticas em 01 de março de 2010. Os alunos tem me ajudado bastante, carregando os materiais, e me auxiliando para juntar algo que cai, e coisas do gênero. Mas, claro, me sinto mais cansada. Eu estou tentando manter minha rotina de ir caminhando ao trabalho, mas nem sempre tenho disposição, principalmente, quando está muito quente. Procurei verificar, por alguns dias, minha FC, e estava com 140 bpm, que é o valor máximo na gravidez. Procurei baixar o ritmo, quando isso acontecia.

Peguei uma dor de garganta e não fui trabalhar por 2 dias. Como os sintomas dessa dor estavam fortes, parei de sentir os sintomas da gravidez e me desesperei. Marquei consulta e consegui uma eco na mesma hora. Mais uma vez, tudo certinho com meu bebê. Ah, e minha obstetra disse para eu não fazer a vacina da gripe A, pelo menos até o quinto mês, quando vamos conversar sobre o assunto, afinal não foram estudadas as reações à ela no feto em formação. Concordei, pois estava bem apavorada com isso.


Essa é a eco de rastreamento, para verificação de possíveis alterações cromossômicas. Ao que tudo indica, tudo bem com o bebê. O tubérculo genital é indicativo de 80% de chance de ser um MENINÃO. Essa dúvida será sanada na próxima eco, com 16 semanas, ou exatamente daqui há um mês. Que aflição! Meu marido já saiu dizendo para todo mundo que é um menino. Sem querer "me achar", quem me perguntou, sabe que, até hoje, meu instinto materno dizia que era menino. Não que eu queira menino. O que importa é SAÚDE.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ser mãe de menino

Por que eu AMO ser mãe de menino

- Porque é diferente... (para quem só tem irmãs!);
- porque, como diz a lenda, são verdadeiros "grudinhos" da mãe;
- porque, também como diz a lenda, eles mamam muito e por muito tempo;
- porque a partir de agora, que sou mãe de um menino, vou poder conhecer um outro lado da vida, o masculino;
- porque meninos são apaixonados pelas mães;
- porque vejo muito do pai (dele) nele;
- porque vejo uma versão masculina de mim;
- porque filho é bom de qualquer jeito!!!